É verdade, se é uma das pessoas que cede a este vício, há algumas coisas que tem de saber.
A primeira é que roer as unhas pode prejudicar gravemente os seus dentes.
Quando mordemos as unhas, a mandíbula é projetada incorretamente para trás e para a frente, o que causa estragos no esmalte e, consequentemente, fraturas nos dentes.
Para quem utiliza aparelhos ortodônticos, os efeitos negativos pode ser ainda mais graves, uma vez que a estrutura dos aparelhos já expõe os dentes a uma pressão aumentada, para promover o seu posicionamento adequado, o que faz com que o risco de desalinhamento ou perda de um ou mais dentes seja ainda maior.
Mas não fica por aqui! Este vício também pode causar feridas e lacerações dos tecidos gengivais, provocadas pelos bordos cortantes das unhas, estalos no maxilar, dores ao mastigar, bruxismo, sensibilidade dentária, retração gengival, comprometimento das articulações e, em alguns casos mais extremos, aparência assimétrica.
Além de tudo isto, quando leva os dedos à boca lembra-se que também está a levar germes, vírus, fungos e bactérias? É verdade, e o problema é que estes podem provocar infeções no sistema digestivo e também na boca.
Se estamos a assustá-lo, pode ser que seja o empurrão que precisava para largar este vício de uma vez por todas. Mas a boa notícia é que os danos geralmente não são permanentes, sendo possível fazer correções e restaurações.